Guide Cafés Historiques et Patrimoniaux d’Europe 2005-2006 (2005). Grenoble: Association Les Mordus des cafés historiques et patrimoniaux d’Europe.
Parece que já por aí anda a edição de 2007-2008, porém ainda não chegou a estas bandas.
Parece que já por aí anda a edição de 2007-2008, porém ainda não chegou a estas bandas.
Há o café bebida e há o café espaço, onde as horas têm outro tempo, quando o temos, ou mesmo não o tendo o inventamos.
Se há e houve espaços urbanos mágicos no nosso território, um deles é o café. Foi à mesa do café que muitos dos nossos escritores, pintores, músicos, poetas e políticos, entre outros, sonharam e desenharam os contornos da vida de direitos, liberdades, garantias e valores de que gozamos hoje, quase sem darmos por isso.
Nunca é demais lembrar que as liberdades não são genéticas, i.e., aprendem-se, ensinam-se, transmitem-se e têm na sua matriz uma plêiade notável de grandes pensadores, artistas, cientistas, militares, políticos...
Nomes? É infindável a lista dos nomes, de todos os campos das letras, das artes, da ciência, da política, Mozart, Baudelaire, Goethe, Rousseau, Hemingway, Picasso, Cézanne, Sartre, Bocage, Pessoa, Cesário, a lista é grande, é enorme... e uma leitura atenta do Guide Cafés historiques et patrimoniaux d’Europe 2005-2006 dá-nos um roteiro dos mesmos, por onze países. A lista dos cafés é extensa, de Portugal, Espanha França, Alemanha, Itália, Áustria... vale uma leitura, recomenda-se e, quando en voyage, que ande sempre no bolso - 240 páginas, 18x9,4 cm na ed. em apreço. De Portugal, na ed. de 2005-2006, constam o Martinho da Arcada, o Nicola, os Pastéis de Belém e a Brasileira do Chiado, todos de Lisboa. Só lá estão estes, quiçá pelo apertado critério de sempre em actividade e mais de 80 anos de idade, havendo certamente outros que o mereciam, merecem.
Conclusão
Há o café bebida e há o café espaço, de imaginários filosóficos, artísticos, de literatura, históricos, políticos, de arquitectura de interiores, de design urbano, mobiliário, cores, texturas, de serviços e sabores (atenção aos preços). No fundo e à mesa é uma viagem pelos tempos, dos nossos espaços, com emoções estéticas q.b.
Se há e houve espaços urbanos mágicos no nosso território, um deles é o café. Foi à mesa do café que muitos dos nossos escritores, pintores, músicos, poetas e políticos, entre outros, sonharam e desenharam os contornos da vida de direitos, liberdades, garantias e valores de que gozamos hoje, quase sem darmos por isso.
Nunca é demais lembrar que as liberdades não são genéticas, i.e., aprendem-se, ensinam-se, transmitem-se e têm na sua matriz uma plêiade notável de grandes pensadores, artistas, cientistas, militares, políticos...
Nomes? É infindável a lista dos nomes, de todos os campos das letras, das artes, da ciência, da política, Mozart, Baudelaire, Goethe, Rousseau, Hemingway, Picasso, Cézanne, Sartre, Bocage, Pessoa, Cesário, a lista é grande, é enorme... e uma leitura atenta do Guide Cafés historiques et patrimoniaux d’Europe 2005-2006 dá-nos um roteiro dos mesmos, por onze países. A lista dos cafés é extensa, de Portugal, Espanha França, Alemanha, Itália, Áustria... vale uma leitura, recomenda-se e, quando en voyage, que ande sempre no bolso - 240 páginas, 18x9,4 cm na ed. em apreço. De Portugal, na ed. de 2005-2006, constam o Martinho da Arcada, o Nicola, os Pastéis de Belém e a Brasileira do Chiado, todos de Lisboa. Só lá estão estes, quiçá pelo apertado critério de sempre em actividade e mais de 80 anos de idade, havendo certamente outros que o mereciam, merecem.
Conclusão
Há o café bebida e há o café espaço, de imaginários filosóficos, artísticos, de literatura, históricos, políticos, de arquitectura de interiores, de design urbano, mobiliário, cores, texturas, de serviços e sabores (atenção aos preços). No fundo e à mesa é uma viagem pelos tempos, dos nossos espaços, com emoções estéticas q.b.
Sem dúvida que o café como espaço é berço de tantas ideias e das citadas liberdades. Quiçá seja por tais espaços terem vindo a perder essa essência, que se assiste a um vazio de novidade no âmbito da política, das artes entre outros sectores. Necessitamos urgentemente de reinventar locais de criação visitados por todas as pessoas independentemente da sua proveniência social, étnica etc.
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